sexta-feira, 19 de março de 2010

Aula sobre Maquiavel

Espera-se que os alunos tenham lido o Príncipe, de Maquiavel, inteiro.
Os capítulos mais importantes para a discussão serão:
-1.o, 7.o, 8.o, 15, 17, 25 e 26.
Lembro que há muitas traduções, mas prefiro usar a da Martins Fontes.
Embora prefira essa tradução, o melhor prefácio é o de Isaiah Berlin, que está na Ediouro. Pode ser que o prefácio de Berlin também apareça em coletâneas dele.
Caso utilizem alguma tradução que empregue a palavra "virtude", não esqueçam que virtù tem um significado muito especial para Maquiavel e que nada tem em comum com o uso corrente da palavra em língua alguma.
Dos comentadores, além do já citado Berlin, usaremos no início:
Merleau-Ponty, "Nota sobre Maquiavel", texto curto que está publicado, entre outros lugares, em Signos (ed. Martins Fontes). Há uma edição do mesmo livro em Portugal. Parece-me que também já foi editado como Sinais.
Quentin Skinner, Maquiavel.
Quentin Skinner, diversas passagens de seu Fundações do pensamento político moderno.
Um dos comentadores mais perspicazes de Maquiavel é Claude Lefort, autor de Le travail de l'oeuvre - Machiavel. Para quem quiser aprofundar nosso autor, é importante.
Dos estudiosos brasileiros, Newton Bignotto consagrou a Maquiavel seu livro Maquiavel republicano, ed. Loiola, que discutiremos mais adiante no curso.
Eu escrevi, sobre ele, em especial, 1) "A fortuna aristocrática", que inicia o livro A última razão dos reis - ensaios de filosofia e política; 2) "O retorno do bom governo!", in Adauto Novaes (org.), Ética, Companhia das Letras; 3) "Maquiavel", no livro A ética na política, ed. Lazuli + Companhia Editora Nacional.

Um comentário:

  1. caro professor, gostaria de saber se há alguma tradução a caminho de Le travail de l'oeuvre Machiavel ou só no francês?

    ResponderExcluir