Sobre os trabalhos
Corrigi os trabalhos recebidos e eles serão entregues aos alunos, se tudo estiver normal hoje, esta noite. Depois disso, estarão ao dispor de vocês na secretaria.
Houve vários trabalhos muito bons, de modo que foi possível dar a nota máxima a alguns deles. Fico satisfeito com o resultado do curso, no que diz respeito à parte de vcs!
A correção foi "cega", isto é, li os trabalhos sem levar em conta quem era o aluno, se falava mais ou menos, se assistiu mais ou menos às aulas, se o conheci melhor ou pior. Acho mais justo assim.
De modo geral, o que eu gostaria de comentar, a respeito de problemas que notei em vários dos trabalhos, é:
1) Confusão freqüente entre mau e mal. Há pessoas que discutem “se o homem é mal”. No caso, o certo seria escrever “mau”. Lembrem que mal é antônimo de bem, e mau de bom.
2) Erro, este sério, que consistiu em afirmar que para Hobbes o homem é mau. No cap. 13 do Leviatã, ele afirma exatamente o contrário. Além disso, nas 3 aulas que dei sobre Hobbes e em pelo menos mais duas, insisti neste ponto.
3) Biografia dos autores ou histórico de seu contexto. Na maior parte dos casos, é inteiramente desnecessário, para o trabalho que foi solicitado. O que se pediu foi que idéias fossem discutidas.
4) Concisão ou prolixidade. Constatei, mais uma vez, que os alunos que extrapolam o limite dado geralmente o fazem porque tiveram dificuldade de ir direto aos pontos, de separar o essencial do secundário, de distinguir idéias principais e detalhes menores.
5) Infelizmente, ao contrário do que foi pedido, alguns poucos trabalhos consistiram em resumos separados dos dois autores escolhidos e, depois, numa rápida comparação entre eles. O que se pediu é que o trabalho fosse redigido já colocando em questão a relação entre os pensadores que fossem selecionados.
6) Conclusão é importante. Um trabalho não deve terminar de forma abrupta.
Recuperação: será o mesmo tema, com as mesmas regras do trabalho pedido.
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